domingo, 14 de março de 2010

ensinaram-nos que o amor tudo perdoa. sua essência? o próprio nome. nome pequeno, mas que letras caberiam em destemido ou insuperável, incondicional ou até mesmo na brincadeira de criança em falar rápido “paralelepípedo”. disseram-nos que o amor move montanhas, sobe aos pensamentos e desperta até mesmo a Bela Adormecida. contaram-nos mil filmes, duas mil histórias e infinitas menções de amor. explicaram sua beleza mesmo que seu entendimento não alcançasse medidas palavras. capricharam nos desenhos, nos corações vermelhos (não de sangue, mas carinho). exageraram suas proporções e não estabeleceram horários, encontraram caminhos e descreveram sensações. suspiros, doces suspiros de conformação. robôs, pequenos objetos atrás do reconhecimento das palavras ouvidas.

só esqueceram de nos contar que entre tantos curativos e cicatrizes, a redenção ainda apela às lágrimas, o orgulho faz-nos perder alguém e as chances, essas podem acontecer duas vezes sim! mas nunca, nunca da mesma maneira.

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