quarta-feira, 18 de novembro de 2009



"há quem diga que só se é amor quando é pra sempre. e há quem repita o clichê do "que seja eterno enquanto dure". se você veio aqui procurando respostas, sinto dizer, não vai encontrar. será que todo mundo "sabe que vai te amar, por toda a minha vida…" não sei, mais fácil dizer que vai chorar a cada ausência, saber que vai sofrer a eterna desventura de viver, a espera de viver ao lado de alguém por toda a vida. até porque a gente sempre quer que dê certo, ninguém começa algo querendo que dê errado, começa? raras exceções de casais que dão certo logo de primeira. e dando certo ficam juntos por toda a vida de verdade. a gente sempre sofre por alguém. mas e aí, como fica o amor nessa? se terminamos um relacionamento e começamos outro, isso quer dizer que não houver amor no anterior? e se houve amor, o amor acaba? e o amor tem que ser pra sempre? e depois de amar alguém conseguiremos amar outro alguém tempos depois? será que mesmo acabando vamos guardar com carinho aqueles momentos juntos? é certo chamar de amor o carinho que ficou? tudo bem que amor é carinho também, mas não é só carinho. tem mais coisas nesse bolo. eu acredito que a gente ama sim mais de uma pessoa na vida. não que seja o mesmo amor; mas amamos sim pessoas diferentes de diferentes formas. até porque eu acho que só começamos a amar quando percebemos que aquela pessoa tem algo, um "quê" a mais, que a torna única, logo cada amor é único, por assim dizer, porque cada pessoa também é única.. e ainda falando da relação tempo × amor, será que amor vai ser sempre amor? será que depois com o tempo ele não se torna "comodismo", qual a diferença entre gostar e acostumar-se a ter alguém do lado? tantas perguntas. tantas indagações"

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